quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nova descoberta sugere que Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis


Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada 'zona habitável' de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia. A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo.

O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vezes e 4,3 vezes a massa da Terra e um raio até 50% maior que o terrestre, diz, por meio de nota, um dos autores da descoberta, Paul Butler, da Pesquisa de Exoplanetas Lick-Carnegie. A gravidade na superfície deve ser de menos que o dobro da terrestre.

O planeta fica bem perto de sua estrela - a distância que o separa dela é apenas 14% da que separa a Terra do Sol -, mas como Gliese 581 é muito mais fraca que o Sol, tem uma zona habitável que começa e termina a uma distância muito menor de sua superfície. Os autores da descoberta, descrita no Astrophysical Journal, especulam que o planeta pode ter uma face permanentemente voltada para sua estrela. Trata-se do mesmo fenômeno que ocorre na Lua, que apresenta sempre o mesmo lado para a Terra. Se esse for o caso, Gliese 581g teria um lado extremamente quente e o outro, completamente congelado, com uma faixa potencialmente habitável na linha que separa os hemisférios quente e frio.

Gliese 581g não é o primeiro planeta encontrado dentro da zona habitável dessa estrela: outro mundo, Gliese 581d, descoberto em 2007, tem a maior parte de sua órbita dentro dessa região do espaço. No entanto, Gl 581d tem sete vezes a massa terrestre, o equivalente a metade da massa do planeta gigante Urano. A despeito disso, no ano passado a revista australiana Cosmos coletou mensagens para serem enviadas ao espaço na direção desse planeta, na esperança de que seres vivos de lá, caso existam, sejam inteligentes e possam reconhecer o sinal da Terra.

A estrela também abriga um dos planetas extrassolares de menor massa, Gliese 581e, com 90% mais massa que a Terra. Mas Gl 581e fica muito perto do astro - a distância que o separa da estrela é de apenas 3% da que existe entre a Terra e o Sol. Com os dois novos planetas encontrados, a estrela agora passa a ter seis mundos conhecidos. De acordo com a nota dos autores da descoberta, o sistema da estrela Gliese 581 sugere que a proporção de estrelas da Via Láctea com planetas potencialmente habitáveis pode ser maior do que se pensava, chegando a algumas dezenas de 1%.

Pode parecer pouco, mas o total de estrelas da galáxia é estimado como algo entre 200 bilhões e 400 bilhões - se 20% delas tiverem pelo menos um planeta habitável, haveria de 40 bilhões a 80 bilhões de mundos onde a vida poderia florescer. Até hoje, foram descobertos cerca de 490 planetas localizados fora do Sistema Solar.


Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble - 8


Nebulosa do Ovo

A Nebulosa do Ovo encontra-se a uma distância de 3.000 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta nebulosa está entrando na fase de nebulosa planetária e no seu centro encontra-se uma estrela cujo combustível nuclear se esgotou. Agora, a estrela ejeta as suas camadas mais externas, enquanto se transforma numa anã branca. Uma cintura de poeira muito espessa, que atravessa a imagem na diagonal, impede que se veja diretamente a estrela central.

Mas feixes gêmeos de luz escapam da estrela escondida por outras direções e iluminam a poeira, tal como lanternas numa sala cheia de fumo. A poeira, que reflete a luz da estrela, forma uma estrutura de anéis concêntricos à volta da estrela que se estende por mais de um décimo de ano-luz. A poeira reflete luz de forma que só ondas de luz que vibrem segundo uma determinada orientação são refletidas na nossa direção, dando origem ao efeito conhecido por polarização.

Esta imagem é uma composição de exposições obtidas com diferentes filtros de polarização, e as cores são uma codificação dessas diferentes orientações. O estudo da luz polarizada permite inferir propriedades físicas da poeira, assim como a localização exata da estrela central.

Imagens raras do velhinho Hubble - 7



O telescópio espacial Hubble observou um gigantesco "olho" celeste, conhecido como nebulosa planetária NGC 6751. Brilhando na constelação de Áquila, a nebulosa é uma nuvem de gás ejetado vários milhares de anos atrás de uma estrela quente visível no seu centro.

As cores vermelha e cor-de-laranja correspondem às zonas mais frias e estas tendem a situar-se em longos filamentos radiais que divergem a partir da estrela central, bem como num anel exterior circundando toda a nebulosa. A origem destes filamentos frios é ainda desconhecida. O diâmetro da nebulosa é cerca de 600 vezes o tamanho do Sistema Solar. Seu diâmetro é espetacular: 0,8 ano-luz (1,2 trilhão de quilômetros).


* Extraído do blog http://imagensdouniverso.blogspot.com 
[Autor Lawrence Paiva]

sábado, 25 de setembro de 2010

Ousada Teoria Sobre a Origem do Homem


A ausência de entendimento entre dois segmentos criou um abismo social que divide os homens, no que diz respeito à verdade sobre sua própria origem. Além do fato de que tanto a ciência quanto a religião se tornaram instrumentos de poder para grupos interessados em dominar as grandes massas populares. Sistematicamente, os dois têm ocultado ou distorcido, ao longo da historia, informações sobre a origem do homem no planeta. No campo científico, homens como Charles Darwin, induziram a humanidade a acreditar que o homem evoluiu progressivamente e naturalmente de um tipo de antropóide que teria sofrido mutações, assim como outras diversas espécies de animais, para se adaptarem as mudanças geofísicas sofridas pela Terra no passado.

Até aí tudo coerente, porém Darwin, precipitadamente concluiu que os seres poderiam sofrer qualquer transformação para se adaptarem. Para ele um lêmur voador poderia se transformar em um morcego, sobre uma determinada circunstância: - "Não vejo qualquer dificuldade em acreditar na possibilidade de que a seleção natural possa desenvolver a membrana no lêmur voador, até transformá-la num verdadeiro membro alado, à semelhança do que deve ter ocorrido com o morcego." Seguindo essa linha de pensamento ele concluiu que um símio poderia ter perdido os pêlos, a cauda, ter erguido a coluna vertebral, ficado inteligente e se tornado homem de maneira natural. Sem o que Sitchin chamaria de "intervenção genética externa".


Atualmente o Darwinismo também tem sido chamado de "teoria da origem inferior das espécies". A antítese ao "evolucionismo" de Darwin é a "teoria da origem superior das espécies", uma variação da teoria criacionista, baseada nas descobertas de fósseis humanos descomunais e outros sem-número de achados arqueológicos encontrados em várias partes do mundo, que confirmam que humanóides gigantescos já habitaram esse planeta, num passado remoto. Zecharia Sitchin, tem dedicado sua vida a eliminar o abismo existente entre o conhecimento religioso e o científico, a respeito desse assunto e tem provado que as duas teorias têm os mesmos dados em comum, porém obtidos de maneiras diferentes, em épocas diferentes e transmitidos de modo diferente.


Esse abismo, a verdade sobre a criação do homem na Terra, seria a verdade oculta sobre o "Adão" bíblico e sobre o "elo perdido" biológico, enquanto homens primordiais da Terra. Sitchin, termina preencheu essa lacuna, traduzindo o conhecimento sumério e revelando que a raça humana atual foi criada através de experiências genéticas por uma avançada raça de humanóides alienígenas num passado remoto. "Adão" (do sumério "Adapa", "raça primordial" e "Adamo", o "homem primordial") e o "elo perdido" seriam exatamente o mesmo ser, criado através da manipulação genética do primata hominídeo, original da Terra.


Em um breve resumo da cosmogonia suméria, na tradução de Zecharia Sitchin, o homem foi criado pelos gigantes extraterrestres Anunnaki, do planeta Nibiru, que devido ao desgaste no seu ecossistema, decidiram iniciar um processo de colonização no nosso planeta, com o objetivo de extrair recursos minerais terrenos, para solucionar seus problemas naturais. Em aproximadamente 445 mil a.C., os primeiros Anunnaki chegam à Terra, liderados pelo mega-cientista ENKI e montam a base de operações ERIDU (a "distante morada construída"), ao norte do Golfo Pérsico, com o objetivo de explorar ouro no fundo das águas. O ouro não possuía valor monetário para os Anunnaki. O metal seria processado e utilizado sob a forma de partículas em suspensão para proteger a atmosfera de seu planeta natal, deteriorada pelos excessos tecnológicos daquela raça.


Em tempos atuais, as janelas dos ônibus espaciais norte-americanos recebem uma fina camada de partículas de ouro, para proteger os astronautas da radiação solar. Todavia, ENKI não obteve sucesso na exploração das águas do golfo, então uma segunda expedição, liderada pelo seu meio-irmão, ENLIL, vem à Terra e monta uma base de operações onde hoje se situa o Zimbábue, na África, para explorar o ouro em minas subterrâneas. Livre das obrigações com a mineração, ENKI e seu grupo de Anunnaki, transforma a região do Golfo Pérsico, em um complexo operacional.


Por volta de 400 mil a.C., já existiam sete bases no sul da Mesopotâmia, além de um espaço-porto num local chamado Sippar e um centro de controle da missão, chamado Nippur, além dos centros metalúrgico e médico. Todavia, apesar do sucesso nas minas africanas, o trabalho de mineração era rejeitado pelos Anunnaki comandados por ENLIL, que na realidade eram astronautas e não operários. Sendo assim, inevitáveis conflitos de autoridade e disputas de poder, eclodiram entre os alienígenas. Pressionado pelas situação, ENLIL se reuniu com seu pai e patriarca dos Anunnaki, ANU e seu meio-irmão ENKI, decidido à abandonar o trabalho na Terra e retornar ao seu planeta. ENKI, o mais brilhante cientista anunnaki, sugeriu uma solução para a crise entre os alienígenas.


Afirmando ser capaz de manipular geneticamente um tipo de hominídeo primitivo que habitava a região do Zimbábue e à partir dele, "criar" um novo tipo de humanóide inteligente, capaz de aprender e realizar o trabalho nas minas. - "Façamos um ser à nossa imagem e semelhança!". ENKI e a médica geneticista NINTI, partiram para o laboratório na base de operações africana, mas antes de utilizar o primata, realizaram várias experiências usando material genético anunnaki e de outras espécies de animais, para testar suas habilidades científicas. O resultado desses testes foram "quimeras", ou aberrações, que não convém citar aqui. "Satisfeitos" com os resultados de seus "testes", ENKI e NINTI, partiram para o estágio de experiências com os hominídeos.


Fecundando óvulos de fêmeas primatas com sêmen anunnaki em avançados processos onde os genes alienígenas eram preservados na célula-ovo. A gestação era inicialmente feita no útero de fêmeas anunnaki e os cientistas obtiveram êxito no trabalho. Desenvolveram com sucesso os primeiros humanos híbridos. Machos e fêmeas, que, no entanto, eram estéreis, incapazes de se reproduzir. Em tempo, um grupo foi mantido nas minas e o outro levado para as bases na Mesopotâmia. Posteriormente, os cientistas anunnaki criaram uma segunda geração capaz de se reproduzir, a levou para a base EDIN ("Éden", a "morada dos justos") e a instruiu com o conhecimento sobre sua natureza e função biológicas. "Adão e Eva desfrutavam do fruto proibido".

* Extraído de http://cosmosevida.blogspot.com - e baseado no 
livro "Escada para o Céu - de Zecharia Sitchin"

O Livro Perdido de Enki [autor Zecharia Sitchin]

Para quem se interessar em história antiga do Oriente Próximo - redescoberta pelo renomado pesquisador Zecharia Sitchin, envio o link abaixo onde se encontra disponível o download de "O Livro Perdido de Enki" em formato PDF gratuitamente. É só acessar!

Imagens raras do velhinho Hubble - 6


Nebulosa da Hélice

Paralelos na História da Astronomia


A astronomia, como ciência de observação, teve o seu desenvolvimento intimamente ligado aos seus métodos e instrumentos, cuja insuficiência fez com que ficasse limitada à astrometria, até o advento da luneta de Galileu. Foram então vencidas as principais barreiras filosóficas existentes contra as interpretações de certos fenômenos registrados desde a mais remota Antiguidade, como a variação de brilho de algumas estrelas.

Apesar de Ptolomeu ter a noção da variedade de radiações das estrelas, e de o astrônomo holandês David Fabricius (1564-1617) ter analisado as variações destas radiações ao descobrir, em 1596, a primeira estrela variável, na constelação de Baleia, foi somente no séc. XIX que apareceu a astrofísica.

O físico alemão Joseph von Fraünhofer, em 1814, foi quem primeiro teve a idéia de estudar a luz do Sol desomposta por um prisma. As incontáveis raias espectrais então observadas só foram explicadas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff. Cinco anos depois, o astrônomo e físico inglês William Huggins aplicou o método espectroscópico às estrelas. Estes três importantes feitos, que iriam permitir o estudo da composição química das estrelas e o rápido desenvolvimento da física, no século XIX, foram as bases sobre as quais surgiu a astrofísica.

A espectroscopia estelar, a construção dos grandes telescópios, a substituição do olho humano pelas fotografias, e os objetivos de sistematização e classificação, fizeram a astronomia evoluir mais nestes últimos cinqüenta anos do que nos cinco milênios de toda sua história. A partir deste momento, a história da astronomia, em conseqüência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, sofre uma tal mudança nos seus métodos, que a astronomia deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos.

Com efeito, a astronomia foi, até o advento do primeiro satélite artificial, uma ciência de observação. A ela coube a descoberta, mas não a dedução de leis, que permitiram ao homem, mesmo no estágio mais primitivo da história, desenvolver um método científico na sua expressão mais autêntica - a indução. Hoje, a astronomia contemporânea se caracteriza por um desenvolvimento espetacular da astronomia espacial, que surge com os primeiros satélites artificiais, numa sequência de sucessos da tecnologia.

As principais divisões da astronomia são a astrometria, que trata da determinação da posição e do movimento dos corpos celestes; a mecânica celeste, que estuda o movimento dos corpos celestes e a determinação de suas órbitas; a astrofísica, que estuda as propriedades físicas dos corpos celestes; a astronomia estelar, que se ocupa da composição e dimensões dos sistemas estelares; a cosmogonia, que trata da origem do universo; a cosmologia, que estuda a estrutura do universo como um todo e a arqueoastronomia, que estuda a influência da astronomia nas sociedades primitivas e até que ponto eram influenciados pelos astros.

A pesquisa espacial deu não só à cartografia, mas a todos os estudos das ciências na Terra e, em especial, aos levantamentos dos recursos naturais do planeta, um novo dimensionamento.

* Texto extraído de http://www.astronomiaamadora.net [autor Ronaldo Rogério de Freitas Mourão]

Cassini mergulha pela primeira vez na aurora de Saturno



A sonda Cassini fez as primeiras observações já realizadas do interior da aurora de rádio de outro planeta que não a Terra. As medições, que foram tomadas durante o mergulho da nave pela região de aurora ativa de 2008, mostram semelhanças e contrastes entre as emissões geradas em Saturno e em nosso planeta.

Os resultados foram apresentados pelo pes- quisador Laurent Lamy no Congresso Europeu de Ciência Planetária, realizado em Roma, e publicados no periódico Geophysical Research Letters. 'Até agora, trata-se de um evento inédito', disse Lamy, do Observatório de Paris, por meio de nota. 'Enquanto a região de origem da aurora de rádio da Terra já foi estudada por muitas missões, esta é nossa primeira oportunidade de observar a região equivalente em Saturno, por dentro'.

Cassini encontrou a região da aurora a uma distância de 247 milhões de quilômetros do alto das nuvens do planeta, ou quatro vezes o raio do planeta. Bem acima do espetáculo da aurora em luz visível, as emissões de aurora ocorrem longe do planeta no comprimento das ondas de rádio. Elas são geradas pelo movimento rápido de elétrons que espiralam pelas linhas do campo magnético do planeta.

Em 17 de outubro de 2008, os instrumentos MEG (magnetômetro) , RPWS (rádio) e CAPS (elétrons) da Cassini detectaram três camadas sucessivas de auroras ativas. Uma equipe internacional de pesquisadores agora combinou as três famílias de observações para construir um quadro das propriedades da fonte de rádio, além de identificar as linhas de força por onde a aurora flui.

A Terra também produz emissões de aurora, e os novos resultados indicam que os processos que geram as auroras de rádio parecem ser os mesmos em ambos os planetas. Mas existem diferenças. Por exemplo, as auroras da Terra apresentam uma cavidade no plasma - a camada de matéria ionizada - que existe sobre a área da aurora, algo que em Saturno não é observado. Segundo os pesquisadores, as diferenças entre os campos magnéticos dos dois planetas são refletidas nessas discrepâncias.

Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 19 de setembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble - 5


Nebulosa da Águia

Berçário de Estrelas de várias magnitudes.

O Livro Perdido de Enki *



Os Anunnaki foram representados em painéis sumérios. Todavia, eles também podem ser verificados em afrescos assírios, egípcios e maias. Nas quatro civilizações, há evidente presença de seres extraterrestres gigantes. Quero deixar especificado que não tenho a intenção de questionar ou negar a existência do Logos Criador e nem afirmar que todos os Anunnaki agiam como deuses, pois mesmo entre eles, havia o conhecimento desse poder original.

Algumas placas sumérias continham um diário de ENKI, que foi traduzido por Zecharia Sitchin e publicado com o título "O Livro Perdido de ENKI". Nessas crônicas, ele revela que durante o conselho no qual foi decidido que ele deveria criar um híbrido terrestre-alienígena (através de engenharia genética), ENLIL protestou duramente, argumentando que os Anunnaki tinham vindo a Terra para mineração e não para "brincar de Deus".

Eles sabiam perfeitamente da existência do Logos primordial, responsável pela criação e expansão da energia e da matéria que compõe o universo, mas, na condição de mestres das ciências, eles não se opuseram a possibilidade de interferir na evolução natural de mundos em formação, como a Terra, no passado, porque o ecossistema de seu planeta natal estava ameaçado e sob a pressão das circunstâncias eles precisavam de mão de obra para a mineração da Terra, como já foi dito antes.

Como ENLIL, sempre rivalizou com ENKI, ele utilizava frequentemente essa polêmica para acirrar suas disputas de poder, mas mesmo assim não deixava de ter uma certa razão ao expor todos os riscos inerentes às experiências de manipulação genética e ao perigo de se interferir na ordem natural das coisas. A vastidão do universo dá certeza de que a vida é um fenômeno constante em incontáveis mundos, sendo prova irrefutável da existência desse Logos Criador.

E de fato, é interessante pensar na possibilidade de que outros seres tão inteligentes, poderosos e qualificados quanto os Anunnaki, viajem de mundos em mundos, espalhando, modificando ou aperfeiçoando a vida e contribuindo para um propósito cósmico maior.

Certamente que esse assunto incomoda a maioria das pessoas, mas nos tempos atuais, de avançada tecnologia, onde viagens espacias e biogenharia são assuntos correntes na mídia, essa verdade ancestral poderia e deveria ser divulgada. Esse conhecimento seria fundamental para a preparação da humanidade para a próxima passagem do planeta Nibiru. 

* Extraído do Link http://misteriosalemdaimaginacao.blogspot.com - escrito por Aline Santos

Artigo Acadêmico de minha Autoria [2009]

Do libertário precavido.

Usualmente, termos batizados como “Liberdade de Expressão” e “Diversidade Cultural” são evocados em situações onde o autoritarismo e os preconceitos revelam-se manifestos. Enquanto o primeiro termo, geralmente, está relacionado a cenários político-moralistas, o segundo é associado a pressupostos de tolerância às diferenças e a evidências antropológicas. A noção moderna de liberdade de expressão surgiu como estandarte conduzido por indivíduos contrários a sistemas totalitários (em suas mais variadas formas), explicitando uma postura defensiva da multi-expressividade de pensamento. Logo, o ideal libertário-contestador impregnou-se à concepção comum de tal expressão, tornando-a legítima e acessível a todos.

Contudo, tal legitimidade mostrou-se embaraçosa, pois, o clamor à manifestação de idéias divergentes estimulou – segundo os conservadores – o crescente desrespeito e a desmoralização de outros valores. A liberdade está aí, oras. Somos livres para defendermos nossas opiniões e ideologias individuais. Não interessa se pensamos como neonazistas e odiamos negros e judeus. Não faz diferença se acreditamos que o voluntariado é o único caminho para melhorarmos nosso país. Nem importa se somos garotas que desejam outras garotas. Sendo assim, uma vez entronizada como direito universal, a principal discussão em torno da liberdade de expressão seria o estabelecimento de suas regras ético-normativas: se todos têm direito de expressão, existiria uma forma ‘mais correta’ ou ‘incorreta’ de se expressar?

Sobre o conceito de “Diversidade Cultural”, pode-se afirmar que sua origem parte de premissas antropológicas, assim como, também, é assunto reverenciado pelas ‘filosofias da tolerância’. Seu âmbito de discussão é muitíssimo abrangente, todavia sua essência pode ser decantada facilmente. Desde a ‘época de ouro’ dos teóricos do Evolucionismo europeu (séc. XIX), a Antropologia clássica sempre considerou a diversidade étnico-cultural das sociedades, classificando-as segundo seu ‘nível de civilidade’. Há quem blasfeme contra os antigos pesquisadores eurocentristas acusando-os de serem os ‘semeadores do racismo’. Polêmicas à parte, o fato é que, desde tempos remotos o homem possui grande dificuldade em lidar com ‘o diferente’.

No contexto atual, termos apocalípticos como “Guerra de Civilizações” e “Choque entre Culturas” ressurgem, justamente quando verificamos o máximo que a humanidade pôde contemplar em relação à diversidade cultural: centenas de países, povos diversos, credos variados, diferentes gêneros/preferências sexuais, sem esquecer do eterno disparate monetário-tecnológico entre os países (fator principal de aglutinação e desagregação entre as ‘culturas contemporâneas’).

Diante de tal diversidade, seria necessária uma tremenda produção industrial de doses de tolerância engarrafada. Os ânimos estão exaltados. É nesses momentos que a possibilidade de ‘expressar com liberdade’ torna-se relativa, pois, a sustentação de uma opinião, de uma expressão individual, certamente resultará num embate discordante. Argumenta-se, então que a liberdade de expressão foi concebida justamente pra isso: para promover debates e para expor a multiculturalidade. Pense!

Diante dos fatos, a verdade genuína mostra-se como o melhor norte para os adeptos de ‘achismos’ (Eu acho que...). Àquele (a) que almeja usufruir de sua liberdade diante do mar de opiniões divergentes, recomenda-se o uso e abuso dos seguintes ingredientes: conhecimento real, senso crítico responsável, respeito e considerável sutileza ao lidar com temas controversos. Com isso, muitos debates medíocres seriam evitados e passaríamos a reconhecer o conceito de ‘liberdade de expressão’ – dentro da noção de diversidade cultural – como um poderoso agente transformador de caráter extremamente subjetivo. E necessário.

Artigo Acadêmico de minha Autoria [2009]

Ensaios sobre o Oriente próximo – 2.

Rubens Luis Urue Filho

Genericamente, são denominados palestinos os habitantes da região que lhes faz referência. Grande parte das pessoas costuma equivocar-se quando o termo ‘Palestina’ é mencionado. Entretanto, conseguem equacionar um raciocínio até que razoável: “Guerra + Palestina = cenário comum de conflito no Oriente Médio”.
Embora ocorram, simultaneamente, cerca de 300 conflitos armados no mundo atual, a Palestina atrai para si todos os olhares. E não à toa. Sua história é muito rica e interessante. Geograficamente falando, podemos concebê-la como sendo um estreito (e cobiçado) trecho de favorável ligação entre a África e a Ásia.
Devido a tal localização estratégica, seu território já foi (e continua sendo) palco de inúmeras conquistas e disputas por povos de origens diversas. Um dos mais antigos embates nessa região deu-se entre os ‘Povos do Mar’ (os filisteus, originários da ilha de Creta) e a Civilização Egípcia – numa de suas fases decadentes no séc. XII a.C. Desde esse período, a Palestina é fadada às mais diversas instabilidades.
Esclarecida a peculiar ‘condição natural’ dessa região, percebe-se que o conflito israelo-palestino – que se estende por nossa atualidade – não é assim tão insano ou inexplicável, como costuma parecer aos mais desatentos.
Há de se especificar que residem na Palestina, hoje, populações adeptas das três grandes religiões originárias de um mesmo ‘berço monoteísta’. Num cenário antiquíssimo, mulçumanos, judeus e cristãos (sendo estes últimos, considerados minoria) esforçam-se para manter um diálogo que, na maioria das vezes, é calado diante do fatigante peso da intolerância e dos preconceitos.
Prosseguindo com a historinha iniciada anteriormente: Passados três dias da maior celebração judaica contemporânea (em ocasião da já especificada data de 14 de Maio de 1948) deu-se início uma contra-ofensiva árabe contra o recém-nascido Estado Hebraico. A aliança árabe, formada por Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen, travou contra Israel a conhecida Guerra da Independência – que durou cerca de quase dois anos e da qual saiu vencedora a nação israelense.
Com esse empreendimento bélico, Israel acabou por adquirir um território maior que o acordo de sua criação, originalmente, estabelecia. Pois bem, outras guerras ocorreram posteriormente acirrando, a cada batalha travada, a dicotomia árabe/israelense. A Guerra dos Seis Dias, em 1967, concedeu nova vitória a Israel, frente ao ‘grupo dos três’, Egito, Jordânia e Síria. Como conquista de guerra, do primeiro, ocupou-se o monte Sinai, do segundo os montes de Golã e do último, o território da Cisjordânia.
Ocupando-se exclusivamente acerca dos sucessivos conflitos nesse ponto do globo, restaria-me publicar uma Enciclopédia da Palestina, mas como essa não é minha intenção sincera. Passo à atual situação dessa referida região, com meus conceitos formulados nos fatos: que o Estado Hebraico estabeleceu seu território à base de conquistas e imposições particulares, disso não resta dúvida; que a Autoridade Palestina possui como princípio instituído – apoiado pelos vizinhos árabes – a ‘destruição’ de Israel, também é do conhecimento de todos.
O que pouco se conversa é a existência de uma tramitação, já antiga, para a criação de um Estado Palestino a exemplo do Estado Hebraico. Falta é interesse e empenho internacional para concluir essa meta que – desnecessário dizer – é demasiadamente complexa. É como já inferi antes, a diplomacia contemporânea parece encontrar-se em frangalhos.
Com a atual Crise Financeira Internacional (C.F.I), os mais ricos querem mesmo é não sucumbir diante dessa tormenta, por eles mesmos causada. O BRIC não possui nenhum membro originário do Oriente Médio e o petróleo está em vias de esgotamento de reservas. Oras, se o que move o mundo, ainda é a economia, por que se preocupar?
Por que se preocupar com milhões de palestinos refugiados ou com uma porção de israelenses atingidos por mísseis islâmicos? Com o férreo controle que Israel exerce em suas fronteiras, não é a visita presidencial ianque – em busca de acordos e mais acordos – que sufocará rebeldes palestinos (mesmo sendo o ‘novo messias’ afro-ianque Barack Obama).
Veja o disparate econômico (e outros) entre mulçumanos e judeus que ali vivem. Os primeiros possuem a maioria de sua população vivendo em condições, muitas vezes, miseráveis. Tudo a eles é vedado ou dificultado pelo ‘princípio de segurança’ israelense. Estes desfrutam de uma das rendas per capita mais generosas do mundo, educação e infra-estrutura de países desenvolvidos. Que Israel adote uma postura de proteção aos seus cidadãos, isso é justo. O que é injusto é a desigualdade entre essas nações, destinadas a compartilhar de um território confuso, impreciso.
Tais desigualdades nutrem o ódio dos que se encontram reprimidos, dos que encontram ‘por baixo’. Daí, o surgimento de uma infinidade de rebeldes à la Hamas. Detalhe: os palestinos que vivem na Faixa de Gaza são a população mais jovem do mundo, logo, conclue-se que tais rebeldes, em grande número, não passam de crianças armadas. Em vez de escolas, frequentam instalações de milícias. Ao invés de Matemática ou Português, aprendem lições de intolerância contra judeus e o manuseio de armas de fogo.
Sob o meu olhar, a situação é simplesmente esta. Se estou correto, não sei. Totalmente errado, certamente não. Enxergo aqui o elemento multiperspectívico de interpretação. Enquanto essa desigualdade de direitos e de acessibilidade não for extinta, a paz não encontrará terreno na Palestina.
Quem sabe com a efetivação de um Estado Palestino reconhecido por uma ONU (radicalmente reestruturada), essa região encontre um pouco de estabilidade. Quem sabe isso aconteça... Ou não.

Artigo Acadêmico de minha Autoria [2009]

Ensaios sobre o Oriente próximo – 1.

Rubens Luis Urue Filho*

Compreensão. O sentido desse termo infere que, em determinados ambientes e situações, é preferível assimilar nossas opiniões próprias em consonância com os pensamentos que nos fazem oposição. Contrariamente ao que possa parecer, tal atitude não deve ser confundida como uma vã mudança repentina de valores, mas sim, como uma das mais nobres e sutis estratégias humanas para evitar-se conflitos desnecessários.
Aos mais exaltados, peço calma. Não estou dizendo que a mudez ou a negação de idéias pessoais irão conduzir à resolução de todos os problemas da terra. A pergunta lançada é: quando o bicho-homem perceberá que a adoção de um diálogo eficaz na resolução de discordâncias gritantes é mais sensato que toneladas de parafernálias bélicas high-tech?
Triste é a evidência de que a diplomacia – no atual cenário internacional – seja vista como princípio démodé. E como tal constatação é desoladora: mares de sangue inocente continuam sendo derramados em guerras impulsionadas por caprichos unilaterais.
Discorrendo acerca daquilo que me cabe, advirto que esse é um texto meramente acadêmico. Mais precisamente, é como um expectador desconfiado que desenvolvo essas linhas. É como um expectador/leitor dos diferentes noticiários (televisivos e impressos) que me pergunto: existe desafio maior – entre tantos outros – que interpretar o tamanho inconsenso entre israelenses e palestinos do modo menos parcial possível? Tentar compreender o porquê desse conflito, considerado pela maioria das pessoas como insano e absurdo, é motivo de instigação.
Não é de hoje que foguetes Quassan são lançados por partidários do grupo extremista Hamas em direção ao norte de Israel matando israelenses a esmo. Também não é fato novo a alta instabilidade político-cultural entre israelitas e seus vizinhos árabes. Pelo contrário, essa tensão já possui alguns mil anos de vigência.
Para vislumbrarmos o ‘pomo da discórdia’ em questão faz-se necessário, porém, breves informações. O estabelecimento do Estado de Israel data de 14 de Maio de 1948 e como toda criação artificial, apresenta alguns pontos falhos e perfeitamente discutíveis.
Defendendo uma concepção religiosa, os israelenses acreditam que seu país é a concretização de uma profecia antiga na qual Yaveh (ou Javé, o Deus único e onipotente) teria prometido aos descendentes de Abraão (povo judeu), a terra prometida de Canaã. Sabe-se que, desde a 1ª e 2ª Diásporas hebraicas (ambas promovidas por imperadores romanos, respectivamente em 70 e 136 d.C.) a população judia andou dispersa e errante por várias partes do mundo.
Muitas outras humilhações históricas foram experimentadas por esse povo. Os judeus foram ainda queimados vivos – aos milhares – nas fogueiras da Inquisição Católica em toda a Europa, principalmente na Espanha, onde eram caçados com extraordinário empenho pela coroa castelhana. Não bastasse a perseguição sofrida no velho continente, centenas de judeus que eram despejados nas Américas, no áureo período das Grandes Navegações, também foram aqui, depois de certo tempo, novamente acossados.
Aproximadamente nesse período (séculos XVI e XVII) os judeus iniciaram, de forma lenta e gradual, um ‘adiado retorno’ ao tradicional cenário de sua origem – grande parte fixando-se na cidade de Jerusalém. Todavia, a maioria permanecia espalhada por vários pontos do globo.
Tempos depois, o aparecimento de figuras importantes à causa judaica – entre elas, o jornalista Theodor Herlz, mentor e criador do Movimento Sionista, que já em 1896, visava à instauração de um lar judeu na Palestina – contribuiu para alimentar a ânsia por um Estado Hebraico.
Em meados das décadas de 1930-40 – período em que se conflagrou a 2ª Grande Guerra – a maior concentração judaica do mundo estava situada no leste europeu. À essa época, diante da vertiginosa ascensão nazista, viu-se um verdadeiro ‘boom’ migratório dos judeus ali locados rumo à Palestina. A expansão do 3º Reich amedrontava os guetos judaicos (num período em que indústrias da morte aos moldes de Auschwitz estavam em pleno vapor).
Findado um dos conflitos mais sangrentos do ocidente contemporâneo – e revelado ao mundo os horrores do holocausto judeu promovido por Adolf Hitler e sua obsessão ariana – a Liga das Nações (gérmen da Organização das Nações Unidas) iniciou o processo de desenvolvimento de um território exclusivamente judaico.
Assim nasceu o Estado de Israel. Entre incoerências políticas, óbvios interesses petrolíferos e esperançosa predestinação religiosa sua bandeira foi forjada.
Todavia, no decorrer dessa historinha, um povo já havia se estabelecido na região da Palestina num estágio anterior ao neo-regresso judeu. Esse povo – igualmente unido por elos religiosos – provinha de localidades próximas à cidade santa de Jerusalém. De genealogia predominantemente árabe e seguidores do Alcorão, engoliram a seco o confinamento de sua população numa limitada área territorial...

O assunto continua no próximo artigo.
Quem disse que é tarefa fácil mexer num vespeiro?

* Acadêmico de Jornalismo, UFMS.

Artigo Acadêmico de minha Autoria [2009]

Das boas intenções hedonísticas

Rubens Luis Urue Filho*

Durante a 2ª quinzena dezembrina de 2008, período propício a várias ocasiões – entre elas, a ocorrência de exuberantes férias universitárias em transatlânticos – soube-se, por meio da imprensa, da morte da estudante Isabella Bacaratt Negrato, de 20 anos. O incidente aconteceu a bordo do luxuoso navio MSC Opera.
Para fins informativos é necessário citar que Isabella cursava Direito na Instituição Toledo de Ensino (ITE) e era razoavelmente bem nascida, filha da estabilizada economia interiorana paulista. Sua cidade natal era Bauru.
Argumentando sobre temas diversos – mas sem perder o contexto do fato – é possível traçar um paralelo entre a morte, hedonismo e a juventude, visando compreender o porquê de tragédias dessa espécie costumam a acontecer.
A morte é encarada como uma personificação das mais imprevisíveis. Sua manifestação sempre nos escandaliza – mesmo que queiramos negar tal impressão. De forma proposital e até curiosa, o (in)conformismo e o trauma para com ela aumenta ou diminui de acordo com a idade das vítimas. Geralmente, quanto menor a idade do(a) infortunado(a), mais inconcebível será a aceitação de sua morte.
Seria, ao menos em tese, menos incômodo relacionar a morte com a velhice do que com a juventude. Por isso, quando jovens têm suas vidas dissipadas precocemente, tal acontecimento vem acompanhado de revolta, enquanto que, diante da morte de um ancião, a aceitação torna-se condicional.
Sobre o hedonismo, para aqueles que desconhecem-no, resumo que trata-se de um antigo pensamento filosófico grego que considera o prazer como a finalidade única da vida humana. Sendo assim, convencionou-se, entre muitos pensadores modernos, designar a evidente contemporaneidade hedonista sob o rótulo de “modernidade líquida”, numa referência a desmesurada busca pelo prazer. Este, quando alcançado, se descondensaria e evaporaria em nossas mãos, tal qual um cubo de gelo exposto ao sol.
Justiça seja feita, os hedonistas primevos defendiam que o prazer genuínosatisfação externa, material. O Prazer é obtido pelo dinheiro e, obviamente, por aquilo que ele pode proporcionar seja um automóvel de luxo, um duplex moderníssimo, roupas e paixonites descartáveis. Mas deixemos esse blá-blá-blá brotaria de nossa consciência, prazer esse obtido de uma auto-reflexão sincera.
Falando de juventude, considero-me apto a escrever devaneios, pois me considero jovem. A jovialidade é minha fiel criada. A juventude mostra-se contraditória em vários aspectos. Estranho seria se tal grupo fosse homogêneo. Uns dizem que a juventude anda mais alienada que nunca e, realmente, após tamanha repetição factual de jovens que morrem, vítimas de bebedeiras alucinantes, não há outra conclusão a se obter.
Futilidades mil, vãos prazeres. Eis umas das facetas hedonistas de nossa civilização computadorizada. Besteiras joviais, quem já não fez? Eu mesmo já fiz tantas. Mas quando os limites da balbúrdia são ultrapassados por consecutivas vezes, isso cansa.
Possivelmente a força da juventude esteja desacordada, alcoolizada em Pub´s londrinos, individualizadas no cenário underground das diversas metrópoles urbanas (de São Paulo à Guadalajara, de Istambul à Mumbai), calada pelos regimes políticos radicais (vê-se o genocídio étnico que ocorre há anos em Darfur, no Sudão. Nesse caso, não apenas os jovens são mortos). Não serei injusto em esquecer de salientar que os jovens já promoveram revoluções, seja de escala política ou sexual. E isso não se deve ocultar.
O contexto social vigente parece ter imergido os jovens numa vivência individualista e extremamente narcisística. E essa unilateralidade serve como agente condicionante para perseguirmos o prazer, cada vez mais. Os jovens, sem dúvidas, estão certos nessa intenção. Mas fazem isso de maneira alucinada, ao melhor estilo de Artur Rimbaud e apoiando-se na máxima cazuziana “Prefiro viver dez anos a mil”.
Esquecemos, porém, que os juros do tempo uma hora vem cobrar seu preço. A tênue linha que divisa o exagero e a sensatez deve ser vigiada. Há casos em que, diante de algumas burradas empreendidas, a sorte vem nos confortar. Em outros, os limites atingidos tornam-se impossíveis de serem refeitos. Celebrações universitárias em transatlânticos deslumbrantes regadas a muita bebida, sexo e boas intenções hedonísticas continuarão a acontecer. A acadêmica Isabella, possivelmente, experimentou desse hedonismo desvirtuado. Será que valeu a pena ou não? Infelizmente, ela não está viva para esclarecer-nos de sua conclusão.

* Acadêmico de Jornalismo, UFMS.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Perdendo os dentes

A rotina exaustiva está prestes a ser finalizada. Mesmo perseguindo ideia de nunca me render às atitudes provocadas por emoções, às vezes, é inútil ficar escondido sob o véu da passividade e da compreensão. Certas situações sempre serão constrangedoras e não costumo lidar bem com elas.


Podia ignorar perfeitamente, mas meu orgulho ainda é maior. Podia desconsiderar, mas ultimamente estou sendo influenciado pelo ambiente que me cerca [mais do que deveria]. Virtudes financeiras nem sempre correspondem às outras virtudes mais relevantes para aqueles possuidores da boa vontade.


Como desconsiderar as regras desse mundo? Como excluir-me delas? Como caminhar incólume pelos corredores dessa modernidade que parece não ter sentido - esdrúxula em toda sua extensão? Por possuir uma percepção mais intuitiva, acabo sendo afetado em maior intensidade. Não há mais a harmoniosa ressonância humana no meu presente.


Queria alcançar uma meta materialista, progressista e consegui. Tal objetivo alcançado, ainda que passageiro, me trouxe relativa estabilidade - se for considerar meu saldo bancário. Mas acabou por desestruturar meu equilíbrio emocional. Já não converso com meus deuses. O universo afastou-se momentaneamente de mim. A ansiedade segurou-me pelos braços e me fez engoli-la sem gole d´água algum. Secamente.


O tempo está seco. Minha garganta, irritada. Meu espírito se perdeu nessa imensidão maluca e estéril - da qual sou contemporâneo. Será que autores futuristas como George Orwell poderiam prever o sentimento de desesperança generalizada dessa época? Desse tempo? Tudo se esvaece. Grande parte das pessoas querem apressar o fim.


Não preciso de colo. Não necessito de abraços. O que busco, de verdade, é reencontrar-me comigo mesmo, num inesperado encontro. Quero mansidão e uma boa noite de sono ao final do dia. E, por enquanto, basta!

domingo, 12 de setembro de 2010

Imagens raras do velhinho Hubble - 3

















Images raras do velhinho Hubble - 2


Nebulosa Olho de Gato

Imagens raras do velhinho Hubble - 1


Nebulosa Cabeça de Cavalo

Coisas vãs...

Tive uma péssima noite de sono.. Com esse clima vingativo de Gaia [justo, por sinal] com umidade relativa de 15%. Pensa.. 15% em Campo Grande! 

Tive que jogar um balde de água nos azulejos do meu quarto para amenizar - o ventilador, ligado na maior potência. Não, não sou abastado para ter ar condicionado em meu quarto [se bem que esse aparelho, hoje em dia, está acessível até para as classes C e D - se tanto os marketeiros do governo e como a FGV afirmam isso, como discordar?].


Enfim.. Estou com uma tosse medíocre que vive e me infernizar e não sara nunca. Já tomei de tudo: uns 3 tipos de indicações farmacêuticas [uma delas, fitoterápica], apelei pro mel com alho queimado e folha de guaco, chá de cebola e mesmo assim, nada!


Espero melhorar, pois amanhã tenho exercício prático de Radiojornalismo. Minha voz tem que estar melhor, senão a semana de meu grupo na Rádio Corredor será um binômio cômico-trágico..Hehehe. Me desejem sorte.

sábado, 11 de setembro de 2010

Blogueiro de primeira viagem..



















Criei esse espaço num período conturbado e cansativo de minha vida. Mas, se o faço agora, é mais por prazer do que por exigência docente [todos os professores de Jornalismo dizem que é obrigação dos acadêmicos do curso ser dono de um blog].


Faço isso num intervalo entre uma semana inteira de produção, na disciplina de Radiojornalismo e encerramento do Censo 2010, onde eu desempenho a estafante função de ACM, uma cansativa Função Administrativa de Supervisão.


Já tentei elaborar blogs anteriormente, em momentos mais tranquilos - mas sempre acabava por esquecer de minhas senhas. Para esse, criei um senha inesquecível. Sendo assim, pretendo que ele tenha vida longa.


Tenho o Sol em Gêmeos, a Lua em Libra e meu ascendente é Aquário. Em geral sou uma pessoa agradável, e tranquila..  Sou um tanto desligado dessa realidade maluca e apocalíptica que é nossa contemporaneidade. Mas como estou nela inserido de modo irremediável, busco viver como posso, do modo menos prejudicial possível. Procuro adaptar-me..


Penso diferente da maioria, embora tenha certeza de que existam muitos que pensem igual a mim. Mas como cada um é cada um, então, só peço uma coisa: sem rixas desnecessárias em meu espaço virtual, senão excluo sua opinião sem pensar duas vezes..


Postarei aqui assuntos que me interessam e quem sabe possam também lhe despertar a curiosidade. Pretendo fazer uso de vídeos e fotos, muitas fotos aqui. Pra iniciar, te faço uma pergunta simples: Já viu alguma foto do Hubble? Não sabe o que é? Poxa vida, volto a falar dele mais tarde. 


Enquanto isso, contemple a Nebulosa do Caranguejo [fotografia acima].

Buscador - Paralelos Experimentais

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